No ambiente corporativo, a saúde e segurança dos colaboradores são fundamentais e não podem ser ignoradas. Neste artigo, vamos abordar a importância do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), os exames obrigatórios relacionados, sua estrutura e as legislações aplicáveis.
Além disso, exploraremos as implicações da falta do ASO e forneceremos orientações sobre como realizar uma administração eficiente desse documento essencial. Acompanhe:
O ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) é um documento obrigatório previsto na Norma Regulamentadora 7 (NR-7) do Ministério do Trabalho e Emprego. Ele tem a função de avaliar e atestar as condições de saúde dos trabalhadores, garantindo que estejam aptos para exercer suas atividades de forma segura.
O ASO deve ser emitido em 5 momentos da jornada do trabalhador:
A importância do ASO se deve a 4 fatores:
Identifica riscos ocupacionais e assegura que o colaborador esteja fisicamente e mentalmente apto para suas funções.
Cumprir a legislação previne penalidades e multas para a empresa.
O acompanhamento médico adequado minimiza riscos de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
Empresas que monitoram a saúde dos colaboradores conseguem atuar preventivamente para reduzir ausências.
Os exames relacionados ao ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) variam de acordo com a função do trabalhador e os riscos ocupacionais envolvidos. A Norma Regulamentadora 7 (NR-7) estabelece quais avaliações devem ser realizadas para garantir a aptidão do colaborador.
A escolha dos exames depende dos riscos identificados no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da empresa. O objetivo é proteger a saúde dos trabalhadores e garantir um ambiente seguro.
O ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) segue um formato padronizado conforme a NR-7 (Norma Regulamentadora 7) e deve conter informações essenciais para garantir a conformidade legal e a segurança do trabalhador.
O ASO não pode conter o diagnóstico médico, pois seu objetivo é apenas indicar a aptidão ou não do colaborador para a função, respeitando o sigilo médico.
Ter um processo estruturado para a emissão e armazenamento do ASO é fundamental para garantir a conformidade legal e a segurança do trabalhador.
O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) está diretamente ligado a diversas legislações e Normas Regulamentadoras (NRs) que garantem a saúde e a segurança dos trabalhadores. Veja as principais:
💡Sugestão de leitura: Como fazer o desenvolvimento do PCMSO?
Estar em conformidade com essas normas e legislações evita problemas legais para a empresa e protege a saúde dos trabalhadores.
O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve ser emitido em 5 momentos estratégicos da jornada do trabalhador. A periodicidade varia conforme o tipo de exame e as condições de trabalho.
Antes de o trabalhador iniciar suas atividades.
Realizado regularmente para monitoramento da saúde do colaborador. A frequência varia conforme a idade e exposição a riscos:
Obrigatório após afastamento por período superior a 30 dias devido a doenças, acidentes ou licença maternidade.
Realizado até 10 dias após o desligamento do colaborador para verificar sua condição de saúde no momento da saída.
A administração do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) é essencial para garantir conformidade legal e a saúde dos trabalhadores. Aqui estão 8 passos para uma gestão eficiente do ASO na sua empresa:
Identifique os riscos do ambiente de trabalho para definir exames necessários.
Estabeleça um calendário para exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissionais.
Escolha um prestador confiável para garantir qualidade e agilidade nos exames.
Utilize um sistema de gestão para armazenar, organizar e monitorar a validade dos ASOs.
Revise periodicamente a saúde ocupacional dos funcionários conforme novas regulamentações ou mudanças na empresa.
Oriente o RH, gestores e colaboradores sobre a importância do ASO e e a necessidade de manter os documentos sempre atualizados.
Garanta que o ASO esteja em conformidade com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), conforme estipulado pela NR-7.
E assegure-se de que todas as informações do ASO estejam de acordo com as exigências do eSocial para evitar penalidades.
Armazene os ASOs de forma digital e segura, garantindo fácil acesso para auditorias e consultas futuras.
A ausência do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) pode gerar impactos graves para a empresa e para os colaboradores. Confira as principais consequências:
A legislação trabalhista exige a emissão do ASO, conforme a NR-7. O não cumprimento pode resultar em multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho, cujo valor varia conforme a infração.
Sem o ASO, a empresa fica vulnerável a processos trabalhistas, especialmente em casos de afastamento por doença ocupacional ou acidente de trabalho.
Em fiscalizações, a ausência do ASO pode levar à interdição de setores ou suspensão de atividades, impactando a operação da empresa.
O ASO garante que os trabalhadores estejam aptos para suas funções. Sem ele, colaboradores podem exercer atividades incompatíveis com sua condição de saúde, aumentando o risco de doenças ocupacionais.
Sem a devida gestão dos ASOs, a empresa pode perder o controle sobre afastamentos, prejudicando o planejamento e a produtividade da equipe.
Manter o ASO atualizado não é apenas uma obrigação legal, mas também uma estratégia para garantir segurança, evitar problemas jurídicos e promover um ambiente de trabalho saudável.
A tecnologia se apresenta como uma ferramenta estratégica para otimizar a gestão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), promovendo maior eficiência, segurança e conformidade com as exigências legais.
A digitalização e automação de processos permitem que as empresas minimizem erros, reduzam riscos e aprimorem o monitoramento da saúde dos colaboradores, tornando o processo mais ágil e eficaz.
Em um cenário de auditoria, se fosse solicitado o acesso a todos os ASOs da sua equipe, você conseguiria disponibilizar esses documentos de forma rápida, eficiente e segura?