Os atestados médicos são documentos que o trabalhador entrega em caso de impossibilidade de cumprir sua carga laboral devido a um problema de saúde.
Você já deve ter visto situações em que a empresa solicita que o CID – Código de Classificação Internacional de Doenças, seja informado nesses documentos, certo?
Mas você sabe qual a importância de informar o CID em atestados médicos para o trabalhador e para a empresa?
Para que os atestados médicos sejam válidos, é obrigatório:
E como dado não obrigatório, está o CID, que deve ser informado apenas com autorização do trabalhador.
O CID fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.
É ele quem definirá o motivo de afastamento de seu funcionário, seja de alcance previdenciário ou não.
Além da representação do motivo de ausência, o CID é imprescindível ao Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP). Será possível a elaboração da relação estatístico-epidemiológica entre o código da Classificação Internacional de Doenças (CID) e o ramo de atividade econômica de sua empresa, o CNAE (Cadastro Nacional de Atividades Econômicas).
A detenção dos dados relacionados ao motivo dos afastamentos médicos permitirá também que as empresas planejem ações de saúde voltadas aos problemas da sua população a fim de evitar problemas com absenteísmo no setor.
Quando a empresa não sabe o que está ocorrendo com os trabalhadores, suas ações ficam sem direcionamento e podem não ter os efeitos esperados, trazendo assim imensos prejuízos para os funcionários.
Pense em uma população com grave problema ergonômico, porém desconhecido até então pela empresa, que está representando uma porcentagem de 8% de absenteísmo total empresarial.
Agora imagine que dentre esses afastados, nenhum apresentou atestado médico com a presença de CID.
Como a empresa pode resolver um grave problema que desconhece a origem?
A ausência dos CIDS, indicativos claros de doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, não permitirá que a empresa desenvolva programas de ergonomia visando prevenção e correção dessas doenças, significando enorme prejuízos à saúde dos trabalhados, como também para a empresa, que verá um déficit econômico significativo em sua folha.
Agora pense em outra população, uma equipe de 40 pessoas que apresentou uma taxa de afastamento desconhecido de 25% nos últimos 30 dias, com uma média de afastamento de 20 dias/funcionário.
Imagine a quantidade de dias perdidos de trabalho e o prejuízo envolvido nesse cenário. Custos previdenciários, queda na produção, substituição de mão de obra, gastos com turnos extras, entre outros inúmeros gastos.
É um custo significativo, certo?
A identificação do motivo desses afastamentos evitaria que boa parte da sua equipe fosse afastada e, portanto, evitaria todos os prejuízos envolvidos nesses afastamentos.
Com a presença dos CIDs nos atestados médicos entregues por esses funcionário, seria possível identificar que trata-se de um quadro unânime de afastamentos por Transtornos mentais e comportamentais, por exemplo, e que com essa identificação poderiam ser inseridas pesquisas de clima organizacional para identificação de um problema interno de gestão, concomitantemente à implementação de programas de apoio psicológico que visam o combate ao estresse e ansiedade.
Vistos os cenários, fica evidente que uma boa gestão de atestados ocorre quando somada à uma boa análise dos principais motivos que levaram ao afastamento dos funcionários. Só assim será possível definir o melhor caminho e direcionar, por exemplo, as principais campanhas de saúde para melhorar a qualidade de vida laboral.
Para que isso aconteça, é essencial ter a presença dos CID’s nesses atestados!
Converse com seus funcionários sobre a importância dessa ação e os benefícios que eles terão com essa mudança de conduta!
Solicite o CID!