Fazer a gestão de afastados tem se tornado cada vez mais imprescindível, isso porque o afastamento de funcionários junto ao INSS é um problema que assola a maioria das médias e grandes companhias no Brasil.
No entanto, a gestão efetiva destes afastados não é uma prática comum dentro das empresas e os problemas decorrentes desta omissão são enormes!
Por vezes, os gestores abstêm-se da preocupação com o trabalhador que está afastado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por acreditarem que este funcionário está com o vínculo trabalhista “rompido”.
Entretanto, apesar do salário pago ao trabalhador estar condicionado à Previdência Social, tal vínculo não encontra-se suspenso e cabe à empresa manter ativo todos os benefícios até então ofertados ao trabalhador como plano médico e/ou seguro de vida. Além da responsabilidade de arcar com estas despesas diretas, as empresas ainda ficam expostas ao risco de ações judiciais e de mais desencaixes.
Mas, como funciona essa gestão?
Quando falamos de acidentes ou doenças ocupacionais, os termos “custos” e “gastos” ficam em evidência, pois eles trazem impactos tributários diretos significativos para a empresa. Mas, além do monitoramento dos custos diretos com o trabalhador que não está produzindo, a gestão de afastados possibilita também todo o controle de saúde ocupacional.
Um exemplo é o gerenciamento das patologias que levam ao afastamento, essa gestão possibilita a adoção de medidas de promoção e prevenção de saúde ocupacional que evitam esses possíveis afastamentos.
O funcionário afastado gera custos, então como podemos evitar os afastamentos?
Contar com um sistema de tecnologia que auxilie nas análises dos dados é fundamental para que os setores responsáveis (RH e SST) possam atuar de maneira efetiva no controle dos casos.
A complexidade envolvida nessa gestão gera a necessidade de recursos informatizados, automatizando a operacionalidade do processo.
Outro ponto fundamental no controle de afastamentos é a caracterização de doenças e agravos à saúde do trabalhador que têm relação ocupacional. Doenças ou acidentes relacionadas ao trabalho geram inúmeras despesas (diretas e indiretas) para as empresas, como o aumento no Fator Acidentário de Prevenção (FAP).
A gestão de afastados possibilita antecipação e controle de fatores que podem gerar Nexo Técnico Previdenciário (NTP), além de facilitar a sua contestação. A identificação prévia dos casos que possam enquadrar em Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) possibilita à empresa a adoção de medidas preventivas minimizando as repercussões tributárias.
Como fazer essa gestão?
O primeiro passo para a engrenagem rodar é alinhar o trabalho dos setores de recursos humano (RH) e segurança e saúde do trabalhador (SST). A partir daí, é fundamental adotar medidas unificadas de avaliação das condições de afastamento do trabalhador, compreendendo todos os fatores que evoluíram para o afastamento.
A identificação do contexto e das situações que geraram o afastamento depende da gestão e do controle efetivo destes afastados, que deve ser realizada desde o primeiro dia abstido do trabalho através da gestão dos atestados.
Gerir os afastados favorece:
Redução no absenteísmo, diminuindo a recidiva e o tempo de afastamento;
Promoção de saúde e prevenção de doenças;
Diminuição da alíquota do FAP;
Conhecimento sobre os principais problemas que envolvem a SST – Saúde e Segurança do Trabalho;
Controle dos documentos para possíveis contestações legais;
Lembre-se, uma boa maneira de iniciar a Gestão de Afastados é fazer a Gestão de atestados. Identifique as necessidades de seus funcionários e conheça o perfil de saúde da sua empresa. Promova ações preventivas de saúde e veja o resultado!