O absenteísmo e turnover estão se tornando cada vez mais interligados, frequentemente representando um o sintoma do outro.
Para que possamos melhorar os resultados de nossas empresas, é necessário que fiquemos atentos a esses fatores, buscando medidas que auxiliem no controle e na evolução desses indicadores.
Quer melhorar o desempenho da sua empresa? Buscando menos faltas e desligamento? Então leia o texto abaixo! Daremos dicas práticas valiosas de como melhor a sua gestão de absenteísmo e diminuir o seu turnover.
Absenteísmo é mais do que a simples ausência física de um colaborador. Ele se manifesta de formas sutis, mas com impactos profundos no ritmo das equipes, nos resultados e até na cultura organizacional.
No dia a dia, ele pode parecer pontual: um atestado aqui, uma falta ali, um atraso recorrente. Mas quando olhamos de forma estratégica, percebemos que essas ausências podem trazer mais prejuízos do que imaginamos.
Tarefas acumuladas: Um colaborador falta e as entregas se acumulam, impactando prazos e gerando sobrecarga em outros membros da equipe.
Desmotivação generalizada: O clima pesa. A equipe sente que precisa “cobrir” quem não está presente com frequência, e isso desgasta os demais colegas de trabalho.
Quedas de produtividade: Projetos andam mais devagar, há perda de foco, e até a qualidade das entregas é comprometida.
Conflitos internos: A falta de clareza ou de justiça na gestão de ausências pode gerar tensões entre colegas e líderes.
O absenteísmo ainda, pode ser um sintoma de um problema maior: o turnover!
A taxa de turnover, também conhecida como índice de rotatividade, é um indicador usado para medir o número de colaboradores que saem de uma empresa em um determinado período, em relação ao número total de funcionários. Confira o calculo abaixo.
Podem existir diversos motivos para que uma pessoa acabe saindo de seu cargo nas empresas, dentre eles, os principais tipos de turnover são:
Desligamento voluntário: quando o profissional solicita desligamento devido a condições de trabalho, relações interpessoais ou nova oferta de emprego. Pode ser isolado, mas se não tratado, pode levar a mais demissões.
Desligamento involuntária: ocorre quando a empresa decide desligar o colaborador por desempenho insatisfatório, comportamento inadequado, dificuldade de adaptação ou redução de custos.
Desligamento funcional: indica um benefício para a empresa quando um colaborador insatisfeito sai, revertendo impactos negativos em positivos.
Desligamento disfuncional: quando um profissional qualificado sai, gerando impactos negativos ao negócio.
Colaboradores que se ausentam com frequência podem estar desmotivados ou insatisfeitos com o trabalho. Esse comportamento pode ser um indicador precoce de que estão considerando sair da empresa.
Para além disso, faltas constantes e atrasos podem levar a advertências, perda de produtividade e, em casos mais graves, à demissão — voluntária ou involuntária.
A saída de colaboradores sobrecarrega os que ficam, gerando estresse, desmotivação e, eventualmente, aumento de ausências, sendo uma retroalimentação entre o turnover e o absenteísmo.
Embora não exista um valor ideal fixo para a taxa de absenteísmo, é consideravelmente aceito que uma taxa saudável geralmente varia entre 2% e 4%, variando de acordo com os portes das empresas. Já olhando para o turnover, temos como valores ideias entre 5% e 10%.
O turnover tem ainda prejuízos financeiros que podem afetar muito as empresas. Segundo a Forbes, o prejuízo que vem do turnover nas empresas pode variar de R$ 1 milhão a R$ 2,2 milhão ao ano, um valor muito significativo para os caixas dessas organizações.
Com esses dados, conseguimos identificar o quanto o absenteísmo e o turnover são prejudiciais para nossas empresas, afetando não somente o clima e engajamento da equipe, mas trazendo atrasos financeiros.
Empresas que atuam de forma estratégica na gestão de absenteísmo têm melhores resultados porque combinam dados, empatia e ação. Com o apoio de ferramentas certas e de uma política clara de acompanhamento, é possível transformar a ausência em oportunidade de cuidado e melhoria.
Algumas boas práticas que podem ser executadas para auxiliar nestas questões são:
Selecionar o profissional certo desde o início previne desligamentos precoces e reduz a rotatividade. Um processo de seleção alinhado à cultura e habilidades da empresa aumenta as chances de sucesso. Use avaliações comportamentais e entrevistas estruturadas para garantir que o candidato é apto e compartilha os valores da organização.
O absenteísmo frequentemente está associado a questões de saúde física e mental. Implementar programas de bem-estar, como exercícios laborais, suporte psicológico, iniciativas para promover a atividade física e uma alimentação equilibrada, contribui para diminuir as ausências por razões médicas e eleva o engajamento dos colaboradores.
Colaboradores satisfeitos e valorizados tendem a se ausentar menos ou pedir desligamento, incentive o reconhecimento e promova comunicação transparente. Líderes acessíveis e empáticos são essenciais para um ambiente positivo.
Use indicadores de absenteísmo e turnover para identificar áreas críticas. Realize pesquisas de clima e ouça o feedback dos colaboradores. Pequenas mudanças, como melhorar a comunicação e ajustar processos, podem reduzir ausências e desligamentos.
Colaboradores bem treinados sentem-se mais seguros e aptos, diminuindo a ansiedade e o estresse que podem resultar em absenteísmo e turnover. Ademais, investir em desenvolvimento evidencia que a empresa valoriza e acredita no potencial de seus funcionários, fortalecendo o laço com a organização.
Se sua empresa está sentindo os efeitos do absenteísmo no dia a dia, talvez seja hora de olhar além das planilhas. Grandes níveis de absenteísmo podem levar a problemas mais sérios futuros de turnover, prejudicando os processos e saúde financeira de sua empresa.
Para que possamos ter cada vez mais um melhor acompanhamento das faltas, é necessário que uma boa gestão de absenteísmo seja implementadas, além de medidas preventivas e que auxiliem na menor taxa de desligamentos ao decorrer do tempo.
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