Em meio ao caos gerado pelo novo coronavírus – COVID 19 nas últimas semanas, fica sempre a dúvida de como devemos agir junto aos nossos times para evitar o adoecimento daqueles que trabalham conosco e, ao mesmo tempo, manter as engrenagens funcionando da melhor forma possível para evitar maiores prejuízos para o negócio. A saída utilizada por algumas empresas é o home office que, apesar de super eficaz, infelizmente não se encaixa na realidade de muitas atividades Brasil afora. E o que fazer quando a nossa atividade não permite que todos os nossos colaboradores trabalhem remoto? Como minimizar os possíveis danos à saúde dos nossos times?
Partindo do pressuposto que grande parte da população irá se contaminar com o vírus, o primeiro passo é entender quem são as pessoas mais vulneráveis à complicações decorrentes do novo coronavírus, ou seja, quem está inserida em algum grupo de risco (GDR). Segundo a OMS, idosos e doentes crônicos são os perfis mais suscetíveis à complicações por não terem uma resposta imunológica tão eficaz quanto à de pessoas jovens e saudáveis e, por isto, devem ter uma atenção especial e preventiva para evitar a contaminação.
Passo 1 – Identificação de funcionários em grupos de risco
Para que possamos agrupar os nossos funcionários em 2 grupos (GDR vs Saudáveis), é fundamental que tenhamos em mãos os dados cadastrais de cada funcionário para identificação dos idosos, dados de saúde do colaborador e um médico especializado que possa nos orientar a manipular tais informações. São considerados como dados de saúde do trabalhador: exames admissionais / periódicos feitos pela saúde ocupacional parceira ou pelo SESMT da empresa, informações de consumo do plano médico (caso a empresa ofereça tal benefício aos seus colaboradores), prontuários dos atendimentos feitos pelo médico do trabalho no ambulatório da empresa (caso a sua empresa tenha esta estrutura) e, principalmente, o histórico de atestados médicos entregues pelos funcionários. Em aproximadamente 75% dos atestados médicos, é possível acessar o CID da doença do trabalhador e, assim, entender mais minuciosamente o problema!
Passo 2 – Agrupamento dos funcionários em grupos de risco a partir dos dados de saúde
Com tais dados em mãos e com uma relação de “CIDs diretos e indiretos por doença crônica”, torna-se possível entender quais dos funcionários apresenta algum (ou mais de um) fator de risco e, através da atribuição de pesos para cada fator destes, podemos priorizar quem são as pessoas que devemos acompanhar mais de perto!
Uma sugestão é que trabalhemos com os 2 grupos citados acima, criando desde planos de comunicação específicos para cada um deles com orientações de cuidados preventivos específicos, escalas de trabalho diferenciadas até acompanhamentos recorrentes e customizados do time de saúde corporativo via telefone, Skype ou até mesmo Whatsapp.
Passo 3 – Acompanhamento constante dos funcionários através da gestão de atestados médicos
Uma vez feita a segmentação da população e desenhado um plano de ação específico para cada grupo, é imprescindível que o time de RH e de saúde corporativa acompanhe diariamente as entregas de atestados dos seus funcionários, fazendo as análises dos CIDs, reagrupando quem for necessário e, principalmente, mantendo o acompanhamento próximo ao GRUPO 2 (idosos e/ou doentes crônicos). Vale ressaltar também a importância da flexibilização no processo de entrega dos atestados. É comum que haja uma política de entrega física de tais documentos mas, em períodos caóticos como os de hoje, é bem importante que possamos ter flexibilidade para possibilitar a entrega remota via email ou através de uma plataforma especializada!
Estas medidas vão mitigar os riscos de desdobramentos indesejados com aqueles mais vulneráveis para o coronavírus, passando confiança para o time de que o RH está acompanhando de perto a situação individual de cada um deles e está preocupado com todos da companhia. Por fim, tais medidas vão estimular o time a continuar performando e, assim, ajudando a empresa a passar por este momento tão complicado!
Foi pensando nesse cenário que a Closecare decidiu desenvolver um relatório que classifica os funcionários em grupos de risco para complicações decorrentes do Covid-19/Coronavírus:
Para a definição desses grupos foram considerados os CIDs possivelmente relacionados à:
◾ Diabetes; ◾ Doenças respiratórias; ◾ Doenças cardiovasculares; ◾ Neoplasias; ◾ Gravidez. ◾ Sinais e sintomas do covid-19
Para auxiliar o empregador a orientar seus funcionários, foi desenvolvido também uma plataforma de teste online que permite avaliar os sintomas associados ao coronavírus/Covid-19.
Foram elaboradas uma série de perguntas baseadas nos protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Após avaliação das respostas dessas perguntas, é indicado se existe, ou não, a possibilidade de infecção pelo novo coronavírus e quais as principais recomendações a serem seguidas!
Vale ressaltar que não se trata de uma ferramenta de diagnóstico clínico, tampouco de consulta médica. Portanto, recomendamos que em caso de persistência ou agravamento dos sintomas um médico seja contatado.
Quer saber quem são os funcionários que estão no grupo de risco para complicações do Covid-19?
Conheça aClosecare, plataforma de gestão de atestados médicos e saúde corporativa e priorize o planejamento de ações de prevenção específicas para esse grupo de funcionários!