Absenteísmo

ROI e absenteísmo: qual o retorno positivo da boa gestão de ausências?

Descubra como uma gestão eficiente do absenteísmo pode melhorar o ROI da sua empresa, transformando custos ocultos em oportunidades de crescimento e produtividade.


 

O absenteísmo é um dos principais desafios das organizações, impactando produtividade, custos e a saúde financeira do negócio. Mais do que um problema operacional, trata-se de um indicador estratégico, capaz de influenciar diretamente os resultados.

Uma gestão eficiente de absenteísmo não apenas reduz perdas, mas gera ganhos reais, tornando-se aliada na busca por ROI positivo ao transformar custos ocultos em oportunidades de crescimento.

Neste artigo, vamos detalhar como o absenteísmo impacta o ROI, apresentar ações práticas e exemplificar como cada investimento pode trazer retorno efetivo para a organização.

  1. O que é ROI e por que ele importa na gestão de pessoas?
  2. O impacto do absenteísmo no ROI
  3. Como a boa gestão de absenteísmo melhora o ROI
  4. ROI na prática
  5. Absenteísmo como investimento estratégico

O que é ROI e por que ele importa na gestão de pessoas?

ROI (Return on Investment, ou Retorno sobre o Investimento) é um indicador financeiro que mede a eficiência de um investimento, ou seja, mostra quanto a empresa ganha em relação ao que investe.

No contexto de gestão de pessoas, o ROI é usado para avaliar se programas como planos de saúde corporativos, treinamentos, políticas de prevenção e ações de controle de absenteísmo realmente geram impacto positivo.

Por exemplo: se uma empresa investe R$ 100 mil por ano em programas de saúde ocupacional e consegue economizar R$ 200 mil em custos relacionados ao absenteísmo e afastamentos, o ROI é de 100%. Isso significa que o investimento dobrou de valor ao ser revertido em economia.

Portanto, quando pensamos em ROI aplicado à gestão de absenteísmo, estamos falando em quantificar de forma clara o retorno financeiro de iniciativas que, à primeira vista, podem parecer apenas “custo de RH”, mas que na prática impactam diretamente no resultado final da empresa.

Pessoas trabalhando olhando para diversos dados, entendendo o retorno dos programas de gestão de pessoas e absenteísmo que vem com o ROI

O impacto do absenteísmo no ROI

O absenteísmo vai muito além de faltas pontuais. Ele gera uma série de custos diretos e indiretos que, muitas vezes, não são percebidos de imediato.

Custos diretos do absenteísmo

      • Horas extras: colaboradores precisam cobrir colegas ausentes, gerando despesas adicionais.

      • Contratações temporárias: em casos de ausências prolongadas, há necessidade de reforço no quadro de pessoal.

      • Despesas médicas e previdenciárias: em afastamentos longos, a empresa pode arcar com parte dos custos até que o INSS assuma.

Custos indiretos do absenteísmo

      • Queda de produtividade: menos pessoas na equipe significam menos entregas e, muitas vezes, mais atrasos.

      • Retrabalho: a ausência de um colaborador pode comprometer processos, resultando em falhas e necessidade de refazer tarefas.

      • Sobrecarga e estresse da equipe: os presentes assumem demandas extras, aumentando o risco de novas faltas e até de burnout.

      • Impacto no clima organizacional: equipes sobrecarregadas tendem a se desmotivar, prejudicando engajamento e retenção.

O grande problema é que muitas empresas não têm clareza sobre o quanto esses fatores custam. Assim, deixam de perceber que uma gestão eficiente poderia transformar perdas em ganhos reais.

Como a boa gestão de absenteísmo melhora o ROI

Para transformar o absenteísmo em um indicador de ROI positivo, é preciso implementar uma gestão estruturada, baseada em dados e ações preventivas.

1. Monitoramento constante e uso de indicadores

O primeiro passo é medir. Não se gerencia aquilo que não se mensura.

      • Taxa de absenteísmo por setor.

      • Frequência e duração das ausências.

      • Principais causas (doenças, problemas pessoais, insatisfação, etc.).

Esses dados permitem identificar padrões e agir de forma direcionada. Por exemplo, se um setor apresenta índices 30% acima da média da empresa, pode haver problemas específicos de liderança ou condições de trabalho.

2. Políticas claras de gestão de atestados

A ausência de regras claras pode gerar abusos e insegurança. Ter uma política de entrega, revisão e confidencialidade de atestados garante transparência, padroniza processos e ajuda a empresa a se proteger juridicamente.

Além disso, políticas bem comunicadas aumentam a confiança dos colaboradores, que percebem seriedade na gestão. Caso sua empresa ainda não tenha uma política estruturada, podemos te ajudar!

3. Investimentos em saúde e bem-estar

O ROI da saúde corporativa é um dos mais claros. Programas de ergonomia, campanhas de vacinação, incentivo à atividade física e acompanhamento psicológico reduzem afastamentos e fortalecem o engajamento.

Levantamentos apontam que  99% das empresas que acompanham o ROI de programas de bem-estar registram resultados positivos. Além disso, 93% dos gestores de RH relatam redução dos custos com saúde dos colaboradores como consequência de uma gestão eficiente de pessoas.

4. Ações preventivas e proativas

O monitoramento de dados permite agir antes que os problemas se agravem.
Exemplo: se a empresa identifica um aumento de atestados por estresse, pode implementar palestras, apoio psicológico ou flexibilização de jornada antes que isso se converta em afastamentos prolongados.

5. Apoio e capacitação da liderança

Os gestores são peças-chave no controle do absenteísmo. Um líder preparado consegue identificar sinais de insatisfação, desmotivação ou sobrecarga antes que eles se transformem em faltas recorrentes.

Treinar gestores para lidar com esses sinais aumenta a retenção e reduz custos invisíveis, além de melhorar o clima organizacional.

ROI na prática

Imagine uma empresa com 500 colaboradores.

      • Salário médio mensal: R$ 3.000

      • Dias úteis no mês: 22

      • Custo diário por colaborador: R$ 136,36

Cenário atual:

      • Taxa de absenteísmo: 5%

      • Ausências por mês: 500 colaboradores x 22 dias x 5% = 550 dias perdidos

      • Custo mensal: 550 x R$ 136,36 = R$ 74.998

      • Custo anual: R$ 74.998 x 12 = R$ 899.976

Cenário após gestão eficaz:

Com ações de prevenção, monitoramento e bem-estar, a empresa reduz o absenteísmo de 5% para 3%.

      • Novas ausências: 500 x 22 x 3% = 330 dias perdidos

      • Custo mensal: 330 x R$ 136,36 = R$ 44.998

      • Custo anual: R$ 44.998 x 12 = R$ 539.976

Economia:

R$ 899.976 – R$ 539.976 = R$ 360.000 por ano

Se a empresa investiu R$ 120.000 em programas de gestão de absenteísmo e saúde corporativa, o ROI é:

ROI=(360.000−120.000) / 120.000 = 200%

Ou seja, cada real investido trouxe R$ 2 de retorno.


Absenteísmo como investimento estratégico

A gestão de absenteísmo deve ser vista como estratégia de negócios, e não apenas como tarefa administrativa. O impacto financeiro do absenteísmo é real e mensurável, mas o retorno de uma boa gestão também é.

Quando empresas monitoram bem seus indicadores de ausências, entender as principais problemáticas, implementam políticas claras, investem em saúde e bem-estar e capacitam lideranças, conseguem reduzir custos diretos e indiretos, melhorar a produtividade e aumentar a satisfação dos colaboradores.

O resultado? Um ROI significativamente positivo, que comprova que cada real investido em gestão de absenteísmo retorna em forma de eficiência, engajamento e lucratividade. Caso queira entender como trabalhar a gestão de absenteísmo de maneira eficiente e centralizada, entre em contato com as Closecare! 

 

 


 

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